Em 2008, no programa Roda Viva, da TV Cultura, quando perguntei ao escritor Steven Johnson o que ele achava dos newsgames, ele não arriscou dar uma opinião exata. Não era para menos, o formato era muito novo, as pessoas ainda estavam observando-o de longe.
Corta para 2010.
Dois anos depois, publicações como NYTimes e CNN utilizam newsgames normalmente.
O termo newsgames deixou de soar tão estranho. E, em outubro, será lançado o primeiro livro dedicado inteiramente ao assunto – Newsgames: Journalism at Play, co-escrito por Ian Bogost, fundador da Persuasive Games, pioneira no desenvolvimento do formato de jogos com base em notícias.
O livro promete abordar a recente história da criação do formato, além de mostrar que os games podem ser utilizados para fornecer notícias e destrinchar assuntos mais complicados.
A revista Atlantic publicou um trecho da obra.
“Games exibem textos, imagens, sons e vídeos, mas eles podem fazer muito mais: simular como as coisas funcionam por meio da construção de modelos com os quais as pessoas possam interagir (…) de um dia para o outro, newsgames não vão curar os males das organizações de notícias. Mas são uma oportunidade real e viável de ajudar os cidadãos a formar opiniões e a tomar decisões”
Veja também: Concurso de newsgames

Deixe um comentário