Outra pesquisa que repercutiu nesta semana foi a do Pew Research Center. O estudo indica que as chamadas “mídias tradicionais” e “sociais” não compartilham a mesma agenda.
Apesar de tais rótulos não fazerem muito sentido na maioria das vezes, uma das principais conclusões é que os assuntos mais debatidos e compartilhados nas “mídias sociais” são diferentes daqueles que são destacados pelas “mídias tradicionais”.
A meu ver, a essa altura do campeonato, não interessa tanto saber o quanto a agenda das duas é diferente, mas sim por qual motivo isso acontece.
Parte da resposta pode ser encontrada em um estudo anterior sobre compartilhamento de notícias. Segundo a pesquisa, na maioria das vezes, na web, a motivação para compartilhar uma notícia é para que a outra pessoa sinta a mesma emoção que você sentiu quando fez a leitura. Em suma, a preferência é repartir com os demais algo que seja inspirador.
No livro YouTube e a Revolução Digital, os autores Jean Burgess e Joshua Green já indicavam que, antes de tudo, as pessoas compartilham e publicam vídeos noticiosos no YouTube como uma forma de autoexpressão. Não é à toa que você encontra o mesmo vídeo várias vezes.
Logo, com motivações e critérios de relevância distintos, é natural que as agendas também tenham diferenças.
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