Uma revista em HTML5

O burburinho desta semana é a Google I/O, conferência de desenvolvedores da Google, que acontece em São Francisco, nos EUA. A empresa de busca anunciou novidades, entre elas, a loja de aplicativos para o navegador e sistema operacional Chrome.

No caso específico aqui, do blog, durante a conferência, uma coisa interessante foi a apresentação de um protótipo da revista Sports Illustrated em HTML5.

A Google é apoiadora do uso da linguagem de marcação, vista como substituta da tecnologia flash em alguns contextos.

A versão em HTML5 não difere muito da “versão aplicativo” da revista apresentada no ano passado, mas é uma amostra do que é possível fazer com a linguagem aplicada ao projeto de uma publicação. O leitor pode organizar as matérias da forma que quiser na tela, clicar e arrastar vídeos para outras áreas da interface… enfim a intenção é criar uma navegação mais intuitiva.

Veja também: Revistas podem se transformar em softwares?

6 respostas para “Uma revista em HTML5”.

  1. Avatar de rodrigoalapenha
    rodrigoalapenha

    o futuro das revistas..

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  2. Só um comentário mesmo, sem tirar o mérito do post, que acredito ser de grande valor. Afinal, exemplos como este são super bem vindos ao público brasileiro.

    Mas é que hoje em dia, fala-se muito do html5 e tal, mas pelo que andei pesquisando o html5 em si não traz quase nada de novo. Todo o segredo dessas maravilhas prometidas fica nas mãos do já consagrado, bom e velho Java Script! E outra, o próprio CSS3 tem muito mais inovação do que o tal html5. Para mim, o html5 continua sendo uma simples linguagem de marcação, que incorporou novas tags como vídeo, áudio etc… A tão comentada tag "canvas" só tem sentido, quando aplicado o Java!rs

    acho que toda esta propaganda em cima do html5 seja mais uma proposta para se vender um "conceito de migração de tecnologia". Não que o Java Script não tivesse espaço no mercado, mas o uso de Action Script 3 (Flash) estava começando a dominar o mercado. E por se tratar de uma ferramenta proprietária, poderia comprometer um pouco a ideia global de web standards.

    o que você acha?

    abraço

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    1. Concordo com você, muito do que HTML5 propõe é possível fazer com outras tecnologias. Em essência, não há novidades.
      O real apelo do HTML5 está justamente em seguir a ideia de "padrões web".

      abs

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    2. Como developer, me sinto na obrigação de corrigir alguns pontos.

      Javascript é tudo junto. Java é algo totalmente diferente. Quando se referiu a canvas, acho que quiz dizer javascript. Mas veja bem, quando falamos na tag canvas, estamos falando em usa-las em conjunto com javascript. A tag canvas não é revolucionária(já que conseguimos fazer as mesmissimas coisas usando as3 hoje em dia), mas ela é um avanço. Um avanço pq é um padrão aberto, pq permite uma integração maior com o conteudo da página e pq temos um ambiente de desenvolvimento mais limpo. A tag canvas por si só não faz nada, mas é como termos um blackboard em que possamos desenhar. Tudo depende do que desenharemos 🙂 (alias, a canvas é exatamente isso, um blackboard.)

      Html5 certamente tem um buzz gigantesco, e é o nome dado pra um conjunto de técnicas + idéias + etç(assim como foi com web2.0 ou ajax). Embora na especificação seja realmente apenas uma linguagem de marcação mais semantica, a realidade é que juntamos tudo isso e colocamos num bolo ‘html5’.

      A anos, vemos a direção de uma web + semantica(microformats), em que o conteudo é (muitíssimo) mais integrado/interconectado e faz mais sentido. HTML5(spec) continua sendo uma linguagem de marcação, mas agora os dados escritos nas paginas são facilmente indexaveis e procuráveis (por qualquer programa). Quem sabe, com html5(spec) forte, podemos até ser usado como padrão de container formats das API REST’s de hoje em dia.

      CSS3 Também traz alguns avanços, no geral de animação e desenho. Nada revolucionário também. E quanto as outras API’s (drag’n’drop, localStorage, video/audio, notifications, WebGL, @fonts, WebWorks)? São coisas que (no geral, exceto drag’n’drop, WebGL/WebWorkers) dá pra se fazer hoje em dia, mas são complexas/dificeis ou não dão um resultado satisfatorio. Esse grande bolo chamado de html5 está sim resolvendo vários problemas e tornando a web mais prospera, usável, aberta e fácil (ainda que apenas resolvendo problemas técnicos).

      Temos ainda vários outros movimentos menos conhecidos,( O3D, WebGL, NaCl(Native Client)), mas também incríveis. E quanto aos outros projetos de inter-comunicação(Web finger, Diaspora OAuth, PubSub) ? E sobre a mudança de consumo das massas da web(grandes-portais -> portais de busca -> sites sociais?)? E Ainda sobre a mudança de meio fisico(tablets/cellphones) que acessamos a web?

      Enfim, gostaria de deixar essa visão de que hoje em dia, estamos vivendo um periodo extremamente fértil, pavimentando o futuro. Me sinto como na antiga guerra dos browsers. HTML5 (e tudo ao seu redor) serve pra abrir seus olhos de como a web pode (e vai) ser, e como voce pode melhorá-la.

      A quantidade de coisas incriveis que surge é assombrosa. Se dormir, vai perder uma das épocas mais legais e importantes da web (ao menos pra mim como developer…)f

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  3. O apelo do HTML5, eu não concordo com o Diego: eu acho bem justificável.
    Além de estar trazendo uma proposta de padronização, a tecnologia já nasce incorporando funcionalidades que hoje ou não são possíveis fazer sem uma ferramenta como o Flash ou são extremamente trabalhosas via JavaScript. Por exemplo, no exemplo da revista: uma das "bacanices" é o arrastar-e-soltar, e isso é "setável" via HTML, sem necessidade de incorporar JavaScript. Outra bacanice que são expostas no exemplo: vídeo e som. Elas também já são "setáveis" por meio do HTML.

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