Hoje caiu na minha caixa de entrada de email a pesquisa do Morgan Stanley indicando que o mercado mobile será duas vezes maior que o mercado desktop.
Sempre quando leio essas pesquisas, fico com a impressão de que, a cada dia, vamos largar os computadores e apenas acessar a internet pelo celular, mais ainda se depender da forma (quase que sensacionalista) como são noticiados esses estudos. Sempre fazendo um contraponto entre mobile e desktop. Se a pesquisa é feita com o publico jovem então, o contraste é reforçado.
O detalhe é que nem sempre os mais jovens podem ser usados como padrão de comportamento online. Existem coisas que você faz somente quando é jovem. Jovens usam mais scraps do que email? Mas será que, no futuro, quando eles tiverem outras responsabilidades, empregos, e nisso a necessidade de registro das mensagens, continuarão a adotar esse comportamento?
Pesquisas como a de Morgan Stanley mostram outra coisa. Que o “futuro não será mobile”, mas “agnóstico” em relação a dispositivos. Que, num futuro não distante, poderemos acessar a internet por meio de muitos dispositivos ao mesmo tempo – tablets, desktop, celular, carros, brinquedos.
Para mim, se tem algo que está ficando visível nos últimos anos com o crescimento do mobile é isso, que a internet terá muitas portas de entrada. Mobile ou não.
Nisso, a questão do “conteúdo inteligente” terá ainda mais importância. Aposto no futuro agnóstico.
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Crédito da foto: Alain Bachellier

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