Números sobre os 20 anos do seriado Simpsons

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A última edição de 2009 da revista Fast Company saiu nesta semana. Na capa, Ashton Kutcher, que hoje é mais popular no Twitter do que na TV, fala sobre seus negócios na área de mídia.

Porém, na revista um outro artigo chamou mais a minha atenção. Os números a respeito dos Simpsons, seriado que completa 20 anos no ar. Em 17 de dezembro de 1989, foi ao ar a primeira sessão do seriado na Fox (o desenho já existia antes, mas não como seriado).

Para mim, Simpsons é um dos mais interessantes e bem sucedidos produtos de mídia dos últimos tempos e já foi apropriado por uma geração.

Um dos últimos episódios em que participam Nicolas Sarkozy, presidente da França, e a sua esposa, Carla Bruni, virou hit na internet, com espaço para a criação de diversos mashups.

1) Cada episódio demora 6 meses para ser produzido, o que mobiliza animadores nos EUA e Coréia.
2) Além do núcleo familiar (Homer, Marge, Bart, Lisa e Maggie), há 300 personagens paralelos.
3) O episódio na TV mais visto da história dos Simpsons foi Bart Gets an F. Em 1990, 33,6 milhões de pessoas assistiram ao capítulo.
4) No Hulu, o seriado é o 7º programa mais assistido.
5) Em 2008, produtos relacionados ao desenho geraram receita de US$ 750 milhões (Lá nos 50, Walt Disney falava que, no futuro, uma das principais fontes de receita para o mercado de animação seria o merchandising. Parece que ele estava certo).

Muitas vezes não é tanto pelo humor politicamente incorreto que Simpsons chama a atenção (o pessoal do Family Guy é mais preciso neste quesito), mas pela personalidade marcante de cada personagem. E é isso que está presente num dos primeiros episódios que segue abaixo.

Os traços eram um pouco diferentes, mas a personalidade de cada um já estava lá.

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3 respostas para “Números sobre os 20 anos do seriado Simpsons”.

  1. Bart é o máximo, amo essa família, porque foge da perfeição que não existe.

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  2. Assisto esse desenho +ou- uns 12 anos, são demais mas deveriam pegar um pouco menos no pé da religião e da igreja, se não fosse por isso seriam melhores. Meu preferido é o Homer, o cara não existe de tão hilário.

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  3. Mesmo com alguns episódios cansativos a média foi sempre criativa nas última duas décadas. O humor pode ser escrachado e irreverente desde que consiga encontrar um equilibrio. Eu assisto programas de humor como “Toma lá, dá cá” ou “Zorra Toral” e não consigo esboçar nem um leve sorriso amarelo. Eles não atingem a realidade de forma humorística mas criam uma totalmente irreal. E os atores berram e são apenas caricatos.
    Os Simpsons apresentam um humor com “besteirol” mas misturado à elementos psicológicos e filosóficos aplicados ao cotidiano muito inteligentes. Falta essa sensibilidade para os roteiristas e diretores brasileiros. O humor brasileiro mexe e remexe mas não consegue ultrapassar os limites dos bancos de “A Praça é Nossa”. Tem o requentado e morno “Turma do Didi”(outro totalmente desligado da realidade), o “Casseta” como humoristas que não são atores, O “Pânico na TV” que consegue apenas ser arrogante e assim vai. Eles não conseguem lançar um olhar criticamente engraçado, realístico e convinvente da sociedade brasileira.

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