Quando uma ferramenta cresce não tem jeito. Começam a aparecer problemas de lá de cá. Mais um blogueiro conhecido está reclamando que a Facebook deletou um perfil [ele usava um apelido]. No mês passado, o NYT trouxe uma matéria parecida.
Deletar perfis falsos tem sido uma constante na Facebook. Antes de abrir o acesso público, somente estudantes podiam entrar na rede social. Eram obrigados a digitar o email pessoal fornecido pela universidade ou escola durante o cadastro no site. Ou seja, perfil fake era quase impossível de existir.
A ação da Facebook é um pouco arriscada. Existe uma diferença entre usar um apelido em um perfil idôneo e ter um perfil totalmente fake. Muito profiles vão ser deletados à toa.
Mas vale lembrar que a compra de 1,6% da Facebook por parte da Microsoft prevê que a empresa desenvolverá um sistema de publicidade não baseado em palavras-chaves, como o Google, mas no seu profile, comportamento e relacionamentos que construiu dentro da Facebook. Então ter perfil fake não dá.
O caso nem é tanto um desafio para a Facebook. Revela mais o quanto é dificil trabalharmos com a questão da identidade na rede. Um problema que passa muitas vezes sem ser identificado.
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