
Nold: mashups de mapas para melhorar a vida nas cidades
Acredito que 3 pessoas foram peças-chaves no 1º dia da Pop!Tech. Primeiro, Christian Nold, artista e pesquisador de mashups com mapas online, apresentou o Bio Mapping, projeto que busca mapear as emoções das pessoas em uma região. Os participantes do projeto são convidados a andar com um dispositivo capaz de medir a sua excitação emocional em conjugação com a localização geográfica.
O mais interessante da mensagem da palestra de Nold é de que devemos usar os mashups de mapas não como uma vitrine de dados [olha, aqui estão os restaurantes mais bacanas da cidade], mas como um instrumento para revelar informações e detalhes que antes não eram visíveis.
Ou seja, se aproveitar do próprio conceito de mashup, que é o de misturar dois ou mais conteúdos para encontrar e apresentar um terceiro e novo conteúdo.

Parece que o Pleo tem vida própria
Depois, veio Caleb Chung, o desenvolvedor do Pleo, esse brinquedo-robô que está nas mãos do próprio Caleb, na foto acima. Por meio de uma tecnologia de sensores, ele é capaz de reagir a toques, movimentos e sons em sua volta, como se realmente tivesse vida própria.
Caleb, que é ex-funcionário da Mattel [hoje tem uma empresa própria, a UGobe], mostrou que os brinquedos ainda não perderam a guerra para os vídeogames. O lance não é criar somente tecnologia, mas “desenvolver relações das pessoas com as tecnologias”.

Kennedy: tecidos são usados em comunidades carentes do México
E para fechar. Fiquei impressionado com a Portable Light, projeto desenvolvido pela pesquisadora Sheila Kennedy. É um tecido capaz de absorver luz. De dia, o tecido absorve a energia solar, e, à noite, a transforma em energia elétrica.
Por enquanto, é mais utilizado em regiões carentes que não têm acesso à energia elétrica. Mas acredito que um uso comercial é possível. Até por que é uma tecnologia que pode ajudar a reduzir gastos com energia.
As fotos são do Flickr da Pop!Tech
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