
Esta semana tivemos bons exemplos de como as novas e as tradicionais mídias [ou grande mídia] estão se misturando:
1) Aqui, no Brasil, Rede Globo com canal exclusivo no YouTube.
2) Lá fora – a CBCNews.ca, uma das maiores redes de TV da Canadá, fechou uma parceria com o sistema de monitoração de blogs Tecnhorati para que adicione, em seu site, links para blogs relevantes que estejam comentando suas matérias
3) O The New York Times contratou um blogueiro, que cresceu e fez o seu nome nas novas mídias.
4) E, por outro lado, o ValleyWag, blog de fofocas do Vale Silício, contratou Owen Thomas, editor da revista Business 2.0, que fez o seu nome na grande mídia.
5) Uma das maiores redes de TV dos EUA, a CBS, vem inserindo vídeos feitos ou escohidos por seus usuários na sua programação.
6) A CBS é a mesma que comprou, no mês passado, a LastFM, que será inserida em sua estrutura tradicional de rádio e TV.
7) A MySpace fechou um acordo com a Sony Television para começar a publicar versões curtas de antigos seriados na rede social.
Fazer uma leitura destes 7 exemplos como uma suposta guerra “grande mídia vs novas mídias” é um erro. A tendência é que elas vão se misturar e criar mídias híbridas, por assim dizer.
Até por que, assim como a TV e o rádio, um dia as “novas mídias” [blogs, podcasts e videocasts] deixarão de ser… novas [na minha opinião já estão deixando, mas é assunto para outro post].
Não é à toa que saiu no Media 2.0 Intel Report um artigo afirmando que é um erro pensar que uma tecnologia substitui a outra.
Não é por que surge uma nova tecnologia [mídia] que a outra vai acabar. Não são coisas excludentes. Complementam-se para criar experiências novas.
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