Segundo estudo da Gartner, 80% dos usuários de internet terão uma segunda vida em mundos virtuais 2011. O que não significa necessariamente estar no Second Life.

O interessante da pesquisa, no entanto, fica por conta das 5 dicas para quem quiser criar um negócio nesses mundos virtuais. Vão ao encontro do que foi discutido na palestra sobre Second Life, na Gafanhoto.

1º – Mundo virtuais não são jogos, muito menos um mundo paralelo
É evidente que o Second Life e afins não são jogos, estão mais para um chat 3D. E não são mundos à parte, mas uma extensão do mundo offline. Possuem os mesmos problemas e aspectos positivos.
2º – Por trás de um avatar, existe uma pessoa
Sem comentários
3º – Seja relevante e adicione agregue valor. Não espere ter lucro ao menos nos próximos 3 anos com os mundos virtuais
E essa leva de empresas indo para o Second Life. Será que elas esperam lucro com os mundos virtuais?
4º – Entenda e controle os aspectos negativos
Volta um pouco à primeira dica. Os mundos virtuais são um reflexo da 1ª vida [do mundo offline]. Se aqui existem drogas, roubos e caloteiros. Nos mundos virtuais também vão existir. E as empresas que querem abrir negócios nestes locais precisam estar conscientes disso.
5ª – Isto é a longo prazo. Ninguém sabe ainda se esses mundos virtuais vão triunfar. E talvez no futuro ocorram fusões entre eles, como surgimento de um client universal

Acho difícil ocorrer essa fusão entre os mundos virtuais. O OpenID pode ser um passo. Mas acredito que vão continuar semelhente as redes sociais [MySpace, Orkut, iLike]. Cada um no seu mundinho, sem se conversar.

E é um pouco daquilo que eu comentei – estamos na época de desbravamento dos mundos virtuais 3D. Existe muito marketing e “achismo” por enquanto [Second Life é o melhor exemplo disso]. Não sabemos ainda como usá-los. Nem se eles vão dar certo. Estamos descobrindo ainda. A poeira precisa baixar para enxergamos melhor tudo isso.