A 2ª palestra sobre Second Life, ontem, na Gafanhoto, teve um perfil de público diferente da 1º – mais empresários e o pessoal de agências de publicidade. A Roberta Alvarenga falou da parte mais prática e mostrou alguns cases. Algumas anotações minhas.
* A interface do Second Life era para ser originalmente para um jogo online de
tiro, no estilo Doom. Reaproveitaram o código, o que é normal. E criaram a comunidade. Isso explica, em parte, a confusão que o pessoal faz. O Second Life tem interface de jogo, mas não é um.
* Este link reúne todas as estatísticas atualizadas e oficiais do Second Life, em planilha. Mas a Roberta fez um alerta. A métrica usada pela Linden, que administra do Second Life, ainda é falha. Existe uma diferença entre avatar e usuário. Muitos pessoas se registram como homem e brasileiro, por exemplo. E pegam um avatar de uma mulher no Japão, por exemplo. E a contagem não leva isso em conta.
* Os brasileiros estão em 7º lugar em usuários ativos [4,37%]. E apenas 3% de todos usuários movimentam dinheiro lá dentro.
* Um dica da Roberta – procure no YouTube por Second Life Tutoriais e você encontrará diversos tutoriais de como usar o mundo virtual. E ainda o Wiki, que reúne vários scripts.
* Acredito que um dos melhores usos do Second Life é o educacional. Você pode dar palestras – o Second Life aceita streaming – e assim quebrar diferenças geográficas que atrapalham a participação de algumas pessoas nestes eventos. A Gafannhoto, por exemplo, começará a realizar cursos e palestras dentro do Second Life.
* O modelo de economia do Second Life se apóia, por enquanto, no modelo de código fechado. E na venda de terrenos dentro do mundo virtual, justamente os objetos, por assim dizer, que não podem ser criados pelos usuários.
* Deu para saber que ninguém sabe ainda muito o certo o que fazer com o Second Life ou por que quer entrar lá. Parece que estamos no começo da internet outra vez. E já tem gente chamando isso de Web3.0, 4.5, 5.0… de novo, essa história, não! 😉
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